O conhecimento dos nomes de cada lugar é um dado de referência dos valores históricos, culturais de cada lugar e memória coletiva de factos, personalidades, tradições ou legados identitários. Se por um lado permite a delimitação dos espaços, por outro lado, permite apreender a matriz de um povo, a organização sócio-geográfica, o desenho da malha urbana de épocas passadas, o conhecimento e investigação de sítios históricos ou arqueológicos, o papel do povo na salvaguarda da atribuição de nomes que a tradição consolidou. Deve-se destacar que muitos topónimos aludem às características físicas do espaço geográfico.
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Funções
• Elaborar propostas para a Comissão de Toponímia;
• Informações sobre os topónimos no concelho;
• Verificar o estado das placas de toponímia e identificação de necessidades;
• Assegurar em articulação com os serviços municipais competentes a aquisição, colocação e conservação das placas de toponímia;
• Identificar, registar e solucionar anomalias;
• Assegurar a verificação da numeração de polícia no âmbito do licenciamento das operações urbanísticas e outras. - Regulamento
- Perguntas frequentes
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Notícias
Portimão tem novas placas toponímicas com códigos QR
A 18 de Julho de 2022, numa avenida no concelho de Portimão foram finalizados os trabalhos de colocação de novas placas toponímicas com códigos 'QR', o que permitirá "conhecer a história da pessoa [cujo nome consta na placa], do local e da cidade".
As primeiras placas toponímicas, instaladas na sequência da implementação do código QR em placas de mármore, foi na avenida José Saramago (Prémio Nobel da Literatura).
A 23 de julho de 2022 foi efetuado o descerramento da placa, com a presença do executivo camarário, da filha de José Saramago, Violante Saramago Matos, entre outras personalidades.
O concelho da Portimão passa assim a contar, a partir de esta segunda-feira, com novas placas toponímicas, equipadas com códigos ‘QR’, que resultaram da implementação do projeto previsto no novo regulamento municipal de toponímia e numeração de polícia.
A iniciativa pretende vir a permitir uniformizar as placas toponímicas na cidade e nas freguesias do concelho. A medida pretende acaba com a atual diversidade, com a falta de informação que existe em muitas situações e com casos em que se verificam inclusive dificuldades de leitura.
As novas placas possuem o nome da personalidade, o ano de nascimento e de morte e um código ‘QR’ que “permite apontar o telemóvel ou o ‘tablet’ e ter automaticamente a referência a essa personalidade, uma vez que remete para o ‘site’ da Câmara onde consta essa informação” ou para site biográfico da personalidade.
O objetivo da autarquia será vir a substituir gradualmente as placas relevantes existentes no município pelas novas placas com o QR-Code (código QR).Município de Portimão atribui nome do Padre Domingos a rua da Mexilhoeira GrandeA Câmara Municipal de Portimão atribuiu o nome do Padre Domingos a uma via da vila da Mexilhoeira Grande, como reconhecimento pelo relevante papel social que o pároco tem desempenhado nas últimas décadas junto da população da freguesia.
O novo topónimo substitui a designação “Rua C” à via onde atualmente reside o Padre Domingos Monteiro da Costa, que assumiu a Paróquia da Mexilhoeira Grande em 1975, numa época de instabilidade social resultante da Revolução dos Cravos.
Nascido em 1940 na aldeia do Rego, concelho de Celorico de Basto, foi ordenado Padre Jesuíta em 1972 e posteriormente formou-se em Teologia na cidadã alemã de Frankfurt e em Sociologia na capital francesa, tendo contribuído de forma marcante, desde que chegou à Mexilhoeira Grande, para o desenvolvimento e visibilidade externa da freguesia.
Fruto da sua determinação na vertente social, promoveu a construção do Jardim Infantil da Mexilhoeira Grande (1980), do Lar de Idosos da Mexilhoeira Grande (1985) e da Aldeia de S. José de Alcalar (1995), que inclui o Centro Juvenil e o Centro Pastoral Paul Roth.
Evangelizador por natureza e consciente das dificuldades das populações residentes no interior da freguesia, o Padre Domingos dinamizou inúmeras atividades em cinco comunidades do interior (Arão, Pereira, Montes de Cima, Senhora do Verde e Alcalar), para além dos núcleos urbanos da Mexilhoeira Grande e da Figueira, nos quais contribuiu para a valorização do património religioso.
Promoveu a melhoria das infraestruturas e equipamentos públicos da freguesia, com destaque para a construção do Centro Cívico da Pereira (1981), a promoção e colaboração da construção do Posto Médico da Mexilhoeira Grande e a colaboração no arranjo paisagístico do adro da Igreja da Mexilhoeira Grande.
Acérrimo defensor da causa pública, apelou junto de organismos e entidades locais, regionais e nacionais, para a resolução dos graves problemas que afetavam a vida da população. -
Contatos
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